COMUNICADO

29-10-2012 10:06

 

GRUPO DESPORTIVO MACEDENSE

Comunicado

Tendo em conta o chorrilho de mentiras da responsabilidade da Direção do Viseu 2001 sobre os fatos ocorridos durante e após
o Jogo do pretérito sábado no Pavilhão Municipal de Macedo de Cavaleiros, a contar para o Campeonato Nacional da 2ª
Divisão, série A, em Futsal, entre o Grupo Desportivo Macedense (GDM) e o Viseu 2001, a Direção do Grupo Desportivo
Macedense, foi obrigada a emitir o presente comunicado como forma de repor a verdade dos fatos:
 
1. No decorrer de um jogo surpreendentemente equilibrado na 1ª parte, em que houve erros de arbitragem que
favoreceram claramente o Viseu 2001, (até defesas do Guarda-redes com a mão fora da área foram permitidas…), os
jogadores do Viseu começaram a sentir necessidade e “à vontade” para simular faltas na tentativa de ludibriar a equipa
de arbitragem, que não as assinalando, nunca os advertiu, tendo afirmado, quando questionado sobre esse fato pelo
treinador do GDM, que “aquilo fazia parte do jogo”.
 
2. Durante a 1ª parte alguns jogadores do Viseu insultaram e fizeram gestos obscenos para a bancada, sem que isso
fosse objeto de advertência por parte da equipa de arbitragem.
 
3. Numa 2ª parte mais desequilibrada, o Viseu baixou linhas para proteger a sua baliza. O GDM depois de muito procurar
colocou-se em vantagem no marcador.
 
4. Com muita qualidade e com recurso ao famoso 5º elemento o Viseu chegou à igualdade, até que, a 1 minuto do final, a
equipa de arbitragem mudou o critério citado no ponto 1 e mostrou o 2º amarelo e consequente vermelho, por
coincidência em frente ao banco do Viseu e com todos os elementos desse banco de suplentes a insultar o nosso
jogador, sem que houvesse algum advertimento por parte do árbitro, a um jogador do GDM por simular falta.
 
5. Não havendo alteração do resultado nesse último minuto de jogo, foi validado um golo (sem consenso no trio de
arbitragem) obtido através de 1 remate claramente executado após o sinal sonoro que indicou o final do jogo, e que
segundo a legislação em vigor é ilegal.
 
6. Mais uma vez alguns jogadores do Viseu insultaram e fizeram gestos obscenos para a bancada, tendo sido mesmo
identificado 1 jogador pela GNR presente no pavilhão. (Estes fatos e outros anteriormente descritos podem ser
comprovados no vídeo resumo do jogo, disponibilizado pela Localvisão de Bragança)
 
7. Quanto à saída da comitiva do Viseu 2001 do pavilhão relembramos que vários jogadores foram saindo do mesmo, à
medida que se despachavam, e foram-se reunindo no exterior do pavilhão confraternizando com alguns jogadores,
diretores e adeptos do Macedense sem que houvesse qualquer conflito. Quando saiu o jogador que insultou
repetidamente os adeptos presentes no pavilhão e os restantes jogadores e diretores do Viseu 2001, que ainda se
encontravam no interior do pavilhão, foram formados cordões pelos agentes da GNR, alguns adeptos, diretores e
jogadores do Macedense, de forma a impedir o contato de cerca de 20 adeptos mais ofendidos e exaltados com a
comitiva de Viseu, que garantiram que estes entrassem no autocarro em segurança.
 
8. Após isso o autocarro do Viseu foi embora, sem que houvesse mais fatos a relatar.
 
9. Mais se informa que não há registo no relatório da GNR de qualquer incidente com o autocarro do Viseu, antes,
durante, e após o jogo. Se este veio a ter problemas, de certeza que não foi consequência direta deste jogo nem
provocado pelos nossos adeptos.
 
10. No pavilhão municipal existe um espaço próprio para venda de bebidas que cumpre o preceituado pela legislação em
vigor (não há venda de bebidas alcoólicas em lata, pelo que a lata de cerveja referida pela direção do Viseu terá sido
fantasiada como muitos dos alegados fatos referidos no comunicado da direção do Viseu 2001).
 
11. O GDM é um clube com uma massa adepta fantástica que enche o pavilhão na maioria dos jogos da sua equipa e cria
um ambiente de espetáculo desportivo desejável em todos os recintos, obviamente no apoio à sua equipa.
Compreendemos que o Viseu 2001 não esteja habituado a participar em espetáculos desportivos desta dimensão e
que seja frustrante ver, numa região como Trás-os-Montes, fortemente marcada pela desertificação, um pavilhão
cheio, uma equipa constituída só por atletas da região a jogar futsal ao nível que eles testemunharam e
exclusivamente por amor à camisola.
 
12. Tendo em conta que o acesso à justiça desportiva e à reposição da verdade desportiva não nos é permitido por falta
de capacidade financeira (pois os custos para apresentação formal de protesto ao Conselho de Justiça da FPF
representam no mínimo o pagamento do equivalente a 4 meses de funcionamento do clube) o GDM não poderá
avançar com o protesto que tanto desejaria por questões financeiras e não por falta de fundamentos.
 
13. Deste modo, por respeito à verdade desportiva e na defesa do bom nome das instituições de Macedo de Cavaleiros,
dos seus habitantes e de todo uma região, o GDM informa que o comunicado emitido pela Direção do Viseu 2001 e o
mencionado no jornal desportivo “A Bola”, pelo fato de ter publicado um excerto do comunicado da Direção do Viseu,
que refere fatos que envolvem terceiros, colocando em causa o bom nome e dignidade da população e instituições de
Macedo de Cavaleiros, sem garantir o direito de pronúncia e de defesa prévia, como é sua obrigação, serão objeto de
análise em sede de direção, não sendo de descartar o recurso a ações judiciais.
 
Cordiais saudações desportivas,
 
Macedo de Cavaleiros, 17 de Outubro de 2012,
 
O Presidente da Direção do Grupo Desportivo Macedense,
 
Paulo Pinto